Rotina de atendimento do HC de Ribeirão Preto está sendo retomada, após incêndio
Segundo nota oficial do HC, aos poucos, a rotina está sendo retomada no HCRP, após um princípio de incêndio, ocorrido em 10 de janeiro, por volta das 7h50, na estação de energia.
A nota comunica que “a causa do incêndio, foi devido a uma falha no circuito elétrico da baixa tensão da subestação 02, que está localizada no pavilhão mecânico, na área externa do prédio do Hospital das Clínicas no Campus Universitário Monte Alegre, independe dos prédios onde estão localizadas as áreas assistenciais e de serviços.
Imediatamente, nossa equipe de Segurança, composta por bombeiros civis, brigada de incêndio do Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, equipes Médica, de Enfermagem, da Engenharia, Hotelaria, de demais profissionais capacitados, entrou em ação, adotando os procedimentos protocolares previstos no Plano de Contingência, para preservação da saúde e da segurança de nossos funcionários, pacientes, enfim todos que aqui estavam.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e prontamente, atendeu o Hospital, extinguindo o incêndio. Por segurança, os pacientes de algumas áreas mais críticas, como o CTI adulto foram transferidos para outras áreas do próprio Hospital e alguns para outros Hospitais, com a cooperação importante obtida da Secretaria Municipal de Saúde.
Nossa equipe de Engenharia Elétrica e do SESMT estão avaliando a situação e as áreas afetadas, pela falta de energia elétrica (administração e nutrição) estão retomando as atividades, na medida em que estão sendo liberadas.
Felizmente, somente houve dano material. As ações planejadas por nossa Equipe, em parceria com o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal da Saúde, permitiram toda a sinergia de resultados positivos, sem qualquer prejuízo aos pacientes e a todos que aqui estavam. Nossa gratidão a todos”, esclarece a administração do HCRP.
Em razão da ocorrência de incêndio, cerca de 120 cirurgias eletivas precisaram ser reagendadas Os dados foram divulgados por Ricardo Cavalli, superintendente do hospital, após balanço dos prejuízos do fogo.
No total, nove pacientes necessitaram ser transferidos, um deles retornou ao HC no mesmo dia do incêndio. Outros seis pacientes transferidos tinham previsão de retorno ainda ao hospital na segunda-feira, dia 13. Três deles etavam no Hospital Estadual de Serrana, um no Santa Lydia e o restante na Unidade de Emergência do HC (HC-UE). Dois pacientes permanecerão no hospital de Serrana para finalizar o tratamento.
Conforme declaração do professor Hilton Ricz, superintendente em exercício, a própria estrutura do HC foi utilizada para remanejar os pacientes em áreas energizadas e livres de fumaça.
"Essencialmente, o grande prejuízo que nós tivemos foi no centro cirúrgico e na unidade de terapia intensiva. Remanejamos os pacientes e nenhum deles, da unidade de terapia intensiva, sofreu prejuízo, porque utilizamos a própria estrutura hospitalar para montar outras unidades".
Os pacientes que tiveram consultas e cirurgias canceladas terão prioridade ao realizar reagendamento.
A previsão do superintendente é que a situação deve ser normalizada nesta terça-feira, 14. A energia elétrica já foi totalmente reestabelecida e o único setor que ainda não operava com a capacidade máxima era o centro cirúrgico, que necessitou de limpeza nos dutos do ar condicionado.
Uma apuração interna administrativa deverá apontar a causa do fogo, que irá coletar imagens e depoimentos em conjunto com a equipe técnica de engenharia elétrica para estabelecer a origem do problema.
O superintendente do hospital, Ricardo Cavali declarou ainda que “a manutenção do local e qualidade do cabeamento estavam em dia, assim como as vistorias técnicas periódicas do local, então provavelmente não há erros do ponto de vista técnico de manutenção", disse.
Após uma pane elétrica em uma subestação de energia, teve início o incêndio, que atingiu principalmente os setores administrativo e de nutrição do hospital, ocasionando uma evacuação de pacientes e funcionários de alas mais próximas, mas sem feridos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, sete viaturas e 14 agentes foram deslocados para conter as chamas. Os maiores riscos foram a fumaça tóxica, o que levou à transferência dos pacientes e por o local estar ligado à rede elétrica. (Foto: divulgação)